segunda-feira, 25 de abril de 2011

poema inédito (do projeto tempo grave)













> SEM TÍTULO

o olho que vê
vem perdendo suas pernas


e manco, vê o mundo manco, 
que o espreita


outro, táctil-sonoro,
não obstante, se adensa


medra dentro
em câmera lenta


[DO PROJETO TEMPO GRAVE]

* a foto é do olho de chá.

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