Uma cidade cercada de incêndios.
Vivemos debaixo de fuligem nesta seca.
Há muita cortesia, como se nada.
Como se as narinas não ardessem.
E os troncos acesos dessem flor.
Também agarro algum crepitar de meu.
Sob o céu amarelo, sob a lua roxa.
> poema de Sérgio Alcides, do livro O Ar das Cidades, 2000.
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