olho: peixe-olho que
desvia a mão enguia
a pele lisa a
té o umbigi e logo
a flora de onde aflora
(na virilha) o
barbirruivo a
ceso bruto an
fíbio: glabro
dedos tão tentáculos
e crispam esmer
ilham dorso abaixo a
cima abaixo brilha
o esforço - bravo
peixe tentando escapar mas
ei-lo ao pé da frincha que
borbulha (esbugalha?)
roxo incha e mergulha em
brasa estala
e agora murcha
peixe-agulha e
vaza
vaza
>
poema de claudia roquette-pinto encontrado na antologia na virada do século: poesia de invenção no brasil (2002), organizada por claudio daniel e frederico barbosa.
+ da poeta aqui <
Nenhum comentário:
Postar um comentário