A língua dos poetas
Língua era lã-
mina
aconchegante,
e explosiva,
conforme a boca.
Maleabilíssima
a língua do poeta:
tátil às vezes,
tática sempre.
In: Guarda Chuvas Esquecidos (Lamparina, 2005).
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Poema do SEM LUGAR
a todo segundo que valha
estamos
sem
risos
todos
os
riscos
pujantes
cacos
de
vidro
andantes
estamos
sem
risos
todos
os
riscos
pujantes
cacos
de
vidro
andantes
2 Poemas de Astier Basílio
edição do autor
para solha
a platéia é um vazio que não veio,
mas que vaia. escrever
é a única forma de se vingar.
para solha
a platéia é um vazio que não veio,
mas que vaia. escrever
é a única forma de se vingar.
...
rumo
o que sobra da escolha
será sempre contra ti
os pontos cardeais
em mal contato
In: Eu sou mais veneno que paisagem (CBJE, 2008)
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